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domingo, 22 de maio de 2011

Vamos refletir...


Por que muitos alunos dizem não entender e não gostar de matemática?
   Essa questão parece angustiar o professor que se propõe a trabalhar com matemática nas séries iniciais, pois, o mesmo precisa refletir sobre a situação de ensino dessa disciplina. A visão de que a matemática é uma área do conhecimento pronta, acabada, perfeita e abstrata guiaram a vida escolar do professor, e isso influência na posição autoritária em relação ao conhecimento matemático. Chavões como: matemática é para poucos, quem gosta de matemática é mais inteligente, etc., são comuns principalmente nas séries iniciais.
   Isto contraria a visão de que o conhecimento matemático estar em constante construção e, os indivíduos, através do processo de interação social com o mundo, ressignificam, complementam, e sistematizam os seus conhecimentos, Isso permite transformar as ações docentes e alterar as interações em nível de qualidade.
  Além dessa visão de conhecimento, temos no desgosto por matemática, um aspecto decisivo, uma manifestação quase absoluta dos alunos-professores da Educação Infantil e das Séries Iniciais, que muitas vezes escolhe o magistério como fuga, achando que não vão utilizar matemática.
  Dessa forma, o professor que não gosta de matemática não saberá ensinar a seus alunos e, além disso, poderá despertar o sentimento de incapacidade dos educandos. Faz-se necessário, professor, entender a matemática e construir conhecimento matemático.
 De que forma podemos incentivar nossos educandos a desenvolver a habilidade de cálculo mental?
  Resolução de Problemas é importante a medida em que possamos proporcionar aos educandos situações de ensino, onde, a partir da pesquisa sobre problemas emergentes ou de propostas problematizadoras, seja construído o conhecimento matemático, e essa elaboração faça emergir novos problemas.
Finalizando concordo com Meira(1998), ao afirmar que aprender matemática é:
·           Construir idéias coletivamente, através de discussões em que o professor e aluno possam registrar comparar e avaliar suas idéias publicamente;
·           Comparar diferentes estratégias de resolução do mesmo problema, sem apressar em eleger qualquer uma delas como a melhor ou a mais eficiente;
·           Ser capaz de, flexivelmente, representar problemas de várias maneiras e testar estas representações em problemas cada vez mais complexos.      

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Decorar é preciso. Demonstrar também é.

Análise do texto "Decorar épreciso. Demonstrar também é." Revista Professor de Matemática nº68.


Foi-se o tempo em que decorar e estar com as fórmulas matemáticas na ponta da língua eram essenciais para alcançar boas notas. Mais nos tempos atuais os alunos já não demonstram tanto interesse em estarem “perdendo tempo” com demonstrações de teoremas às vezes gigantescas. “... Mais o fato é que hoje os jovens não aceitam mais que os professores fiquem diante do quadro demonstrado teoremas” (Gilberto Garbi RPM nº68).
   O segredo é entender os números e fazer muitos exercícios, para naturalmente aprender as partes mais difíceis de cada matéria. Hoje as questões estão cada vez mais difíceis, e quem sabe as formulas apenas através de macete, podem perder pontos em questões de raciocínio. Os famosos versinhos criados com as fórmulas podem deixar o aluno perdido na prova, se ele não tiver entendido a matéria. É preciso saber a relação de cada item, o que possibilita o raciocínio lógico em cada questão.
   Mais as demonstrações nunca poderão ser deixadas de lado, pois para ser valida toda aplicação matemática tem que ser provada de forma que venha a convencer o aluno. O estudante tem aprender a entender, deduzir e analisar. Pra quem estuda de forma correta, as fórmulas naturalmente são guardadas na cabeça, o aluno tem que interpretar, decorar não adianta nada. Quem entende uma matéria tem todos os esquemas guardados e pode raciocinar em cima das questões. O aprendizado da Matemática se faz através da compreensão e da memorização. O ideal é que a compreensão preceda a memorização e uma não exclui a outra. (Gilberto Garbi RPM nº68).
  Decorar nunca foi a postura certa, mas tem hora que não tem jeito. Formulas das matérias exatas tendem a ser decoradas. Mas a dica é sempre entender antes, porque o aluno não pode perder o raciocínio da questão.

Mateus B. Porto, texto apresentado a disciplina Cálculo II. Valença 2010.